segunda-feira, 25 de julho de 2011

UBES faz 63 anos e prepara grande CONEG

Entidade representante dos secundaristas faz aniversário em momento de grandes mobilizações.
 
A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) completa neste 25 de julho 63 anos. Em sua trajetória, muitas lutas em prol da juventude e do Brasil, incluindo a participação nas manifestações contra a ditadura militar, nas Diretas e no Fora Collor e, mais recentemente, contra a mercantilização da Educação. Nesse aniversário, a UBES se prepara para outras grandes mobilizações nos próximos meses.

No fim de agosto, mais especificamente no dia 31, a entidade se junta à UNE para promover mais uma Jornada de Lutas que irá levantar a bandeira dos 10% do PIB e dos 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a Educação. Para a data, os estudantes prometem uma grande passeata em Brasília, servindo também como marco de abertura para o 13º Conselho Nacional de Entidades Gerais da UBES, com duração até o dia 03 de setembro. No contexto do CONEG estará ainda o Encontro de Mulheres, no dia 01 de setembro.

Histórico - A UBES está enraizada na sociedade brasileira e presente nas principais discussões em curso no país. Representando os alunos dos Ensinos Fundamental, Médio, Técnico, Profissionalizante e Pré-Vestibular de Brasil ela reúne em torno de si todos os grêmios das escolas públicas e particulares, além das entidades estaduais e municipais secundaristas.

Desde 1948, a UBES defende a juventude, a educação e uma nação livre e soberana, ao lado dos principais movimentos sociais. As lutas dos secundaristas de hoje são pelo Passe Estudantil (Meio Passe ou Passe Livre) no transporte público municipal e intermunicipal para os estudantes, o combate à evasão escolar e pela obrigatoriedade do ensino da Sociologia e Filosofia no Ensino Médio. A UBES também defende a reserva de vagas para estudantes da rede pública nas universidades e a aprovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, o Fundeb. 

A instituição participa do Conselho Nacional de Juventude e da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), ao lado da UNE, MST, CUT movimentos de moradia, pastorais e diversos sindicatos. Sempre a favor da juventude e da cultura, os secundaristas continuam rebeldes, com causa e personalidade para transformar o Brasil.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Não leve para a viagem suas dúvidas sobre o 52º Congresso da UNE. Deixe-as aqui!

Faltando poucos dias para o CONUNE é hora de acertar os últimos detalhes, arrumar a mochila e colocar o pé na estrada!

Mais de 10 mil estudantes de todo o Brasil e América Latina estão na contagem regressiva, contando os dias para colocar o pé na estrada e participar do 52º Congresso da UNE, que acontece entre os dias 13 e 17 de julho na cidade de Goiânia-GO. Sabendo disso, o EstudanteNet criou uma série especial com dicas e informações úteis para explicar tudo sobre o encontro e não deixar ninguém na mão.
O objetivo é esclarecer toda e qualquer dúvida sobre o Congresso, além de auxiliar com dicas e uma lista completa do que levar na mala, tudo isso para que você possa aproveitar o que de melhor a programação do Congresso da UNE tem para oferecer, da abertura até a plenária final.
Lembrando que para realizar um evento deste porte, meses antes a UNE e empresas parceiras começam a trabalhar na organização. Funcionários, além de diretores da entidade e voluntários trabalharam no encontro cuidando do credenciamento, comunicação, sistematização, logística, administração, alojamento, alimentação e transporte.
O que é o Congresso da UNE?O CONUNE, como é conhecido, é o maior encontro da juventude brasileira. Durante cinco dias, os delegados e observadores terão a oportunidade de debater e trocar opiniões sobre os rumos da entidade, elegendo a nova diretoria e o presidente, que estará à frente de uma das mais importantes e tradicionais organizações da sociedade civil brasileira no próximo biênio.  O congresso é também uma grande celebração da diversidade, coroado com atividades culturais, intervenções artísticas, trocas de costumes e tradições.
Onde será o CONUNE?A cidade de Goiânia, situada no coração do Brasil, será palco do 52ª Congresso da UNE. A cidade que já recebeu outras edições do encontro estudantil,é considerada uma das mais belas do país, centenas de praças com uma grande variedade de fauna e flora fazem parte do cenário com ruas limpas, arborizadas e iluminadas.
As atividades do encontro serão concentradas em torno da tradicional Praça Universitária da capital goiana, principalmente na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e na Universidade Federal de Goiás (UFG). Construída em 1933 pelo arquiteto Attílio Corrêa Lima, o local é considerado um dos melhores lugares para contemplar o pôr-do-sol, além de ser bem arborizada e apresentar um museu de esculturas ao ar livre, com bares e bibliotecas ao redor.
Como faço a minha inscrição?Através deste link do site da UNE é possível realizar a sua inscrição. Basta preencher corretamente todo o formulário, imprimir o boleto gerado e efetuar o pagamento em qualquer agência bancária. Isso já garante a participação. Mas vale lembrar: guarde o comprovante de pagamento, pois o documento será solicitado quando você for retirar o seu crachá, no ato do credenciamento, em Goiânia.

Qual o valor?Para quem se inscrever até o dia 30 de junho os valores serão R$ 50,00 para delegados e R$100,00 para observadores, quem deixar para a primeira semana de julho o valor será R$75,00 para delegados e R$150,00 para observadores. Após o dia 08 de julho as inscrições pela internet serão encerradas.
A inscrição inclui alojamento, alimentação (café da manhã, almoço e jantar) e acesso a todos os debates, seminários e shows. Caso necessário, o transporte para a locomoção da programação do evento estará garantido.
É possível pagar a inscrição no ato do credenciamento em dinheiro, diretamente no guichê, em Goiânia. Os valores alteram para R$100,00 - delegados e R$200,00 – observadores.
Qual a diferença entre delegado e observador?Delegado é o participante que foi eleito em sua faculdade pelos estudantes através do DCE ou comissão eleitoral, possuindo direito de voto nas plenárias. Observador é o participante que irá apenas assistir ao Congresso.

Como funciona o credenciamento?O primeiro passo ao chegar em Goiânia é se dirigir ao credenciamento e apresentar o boleto de pagamento. De lá, o estudante já sai com seu crachá, que dará acesso livre a todas as atividades do CONUNE. Os goianienses que participarem do Congresso pagam os mesmos valores e tem exatamente, os mesmos direitos.
Como será distribuída a alimentação?A alimentação é garantida através do Restaurante Universitário que servirá mais de 30 mil refeições entre café da manhã, almoço e jantar. É importante ressaltar que no ato do credenciamento, os estudantes recebem um voucher com os tickets de alimentação. Exclusivamente através da entrega deste ticket será servida à refeição, portanto guarde-os com cuidado.
Aonde serão os alojamentos?Os alojamentos são salas de aula concedidas pelas universidades, por isso é importante levar uma barraca para manter a sua individualidade e a organização do ambiente. Como mais de 10 mil estudantes participaram do encontro, cada alojamento terá um prefeito que ficará responsável por todo e qualquer assunto referente à área.
Sem dúvidas é um dos melhores lugares para interagir e conhecer outros participantes. É importante dizer que a UNE, apesar de disponibilizar seguranças em todos os alojamentos, não se responsabiliza por perda ou furto de objetos pessoais. Portanto, leve também um cadeado para trancar sua mala ou mochila. Mantenha sua bolsa fechada e fique atento, pois milhares de pessoas circulam nos alojamentos diariamente.

Como encontro uma caravana?As UEEs (Uniões Estaduais dos Estudantes) e os DCEs (Diretórios Centrais dos Estudantes) e DAs (Diretórios Acadêmicos) são as responsáveis pela organização das caravanas. A dica é ficar atento e procurar a entidade estudantil de seu estado ou da sua universidade o quanto antes. Você também pode verificar com a comissão de alunos que promoveu (ou está promovendo) eleições para estudantes-delegados em sua universidade.
Uma boa forma de mobilizar é utilizar as redes sociais da UNE, que agrega estudantes de diversas localidades do país. Além de fazer amizades você pode descolar um lugar no ônibus!
Como será a programação do Congresso?A programação do CONUNE inclui debates, painéis, plenárias, atos públicos, passeatas e diversas atividades culturais.
Especialistas de diversas áreas são convidados para participar dos debates que acontecem durante o Congresso e escolhe com muito rigor as atrações musicais que irão agitar a noite dos estudantes.
Neste ano, a programação do 52º Congresso da UNE inclui ainda o 2º Encontro Nacional de ProUnistas. Com o aumento de adesão ao programa e a crescente democratização do ensino superior por meio de outras políticas de acesso, o movimento estudantil quer aproveitar a reunião das suas principais lideranças para debater com os estudantes de todo o país as demandas, pontos positivos, críticas e sugestões.
Posso ajudar como voluntário?A UNE está selecionando voluntários para auxiliar na área da comunicação e realizar a cobertura das diferentes atividades promovidas durante o 52º CONUNE. Para se candidatar, é necessário enviar um email para imprensa@une.org.br indicando nome, telefone, instituição de ensino, anexando uma cópia do currículo.
Qual é a média de temperatura em Goiânia nesta época do ano?O clima em Goiânia é tropical semi-úmido. A temperatura média no mês considerado o mais frio, julho, é de 13,2°C (mínima) e 29,0°C (máxima).
Como me localizar por lá?Aproveite as facilidades da internet e realize um passeio virtual pelos arredores da Praça Universitária de Goiânia. Acesse o mapa

O que levar?Preparamos uma lista com objetos importantes que não podem faltar na sua bagagem.
- Barraca
- Colchonete e travesseiro
- Kit de primeiros socorros (com remédios que você utiliza normalmente)
- Capa de chuva
- Cantil ou squeeze para água
- Sacos e sacolas plásticas (para lixo e para guardar roupas e calçados sujos)
- Fósforos e um isqueiro
- Filtro solar
- Cadeados pequenos (para a barraca e a mochila)
- Caneca de plástico
- Shampoo
- Condicionador
- Sabonete e esponja
- Pasta de dente
- Escova de dente
- Fio dental
- Pente ou escova de cabelo
- Toalha de banho
- Toalhinha pequena
- Papel higiênico
- Absorventes
- Elásticos de cabelo
- Um pouco de sabão em pó ou um pedaço de sabão em barra
- Leve roupas apropriadas para o inverno.
- Saco de dormir
- Isolante térmico, um pedaço de plástico de bolinhas ou folhas de jornal para impedir que a umidade que vem do solo atinja a sua "cama" e penetre pelas costas
- Máquina fotográfica
- Caderninho de anotações e caneta
- Repelente de insetos
- Óculos de sol
- Livro
- Baralho (para o bom e velho truco)
Serviço:
O quê?
52º Congresso da UNE
Quando? De 13 a 17 de julho
Onde?  Goiânia – GO
Quanto? Custo para delegados e suplentes: R$ 50,00 (mês de junho) / R$ 75,00 (mês de julho) / R$ 100,00 (no Congresso). Custo para observadores: R$ 100,00 (mês de junho) / R$ 150 (mês de julho) / R$ 200,00 (no Congresso).
Como? (11) 5539-2342 – www.une.org.br

Da Redação



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Projeto revive a história da imprensa que contestou a ditadura





Coleção de DVDs homenageia membros da linha de frente combativa ao regime militar.
Com a proposta de resgatar a memória da imprensa alternativa e clandestina que circulou no Brasil entre 1964 e 1979, período entre o golpe militar e a anistia, o Instituto Vladimir Herzog lançou, em 27 de junho, o projeto ‘Resistir é Preciso’. Parte do projeto, a coleção de DVDs ‘Os protagonistas dessa história’ traz 60 depoimentos de jornalistas que combateram a ditadura no Brasil. Entre os homenageados no DVD está o fundador e ex-editor do portal Vermelho, Bernardo Joffily.

A data de lançamento do projeto, dia 27 de junho, marcou os dois anos de criação do instituto, uma organização sem fins lucrativos fundada em 25 de junho de 2009, que se posiciona com neutralidade político-partidária, e o 74º aniversário de Vladimir Herzog. O jornalista foi encontrado morto, em outubro de 1975, nas dependências do 2º Exército, em São Paulo. Três anos depois, em processo movido por sua família, a União foi responsabilizada pelas torturas e morte do então diretor de jornalismo da TV Cultura.

O projeto ‘Resistir é preciso’ revela a importância de 110 jornais clandestinos, 115 periódicos editados no exterior por jornalistas exilados e distribuídos no Brasil e em países de língua portuguesa. Além disso, traz também a história de mais de 400 diários alternativos, todos de grande importância, como explicou o jornalista Ricardo Carvalho, um dos coordenadores de conteúdo e de pesquisa do projeto. “Os profissionais à frente dessas publicações foram fundamentais para o processo de redemocratização do país na luta contra a ditadura militar”, comentou.

Entre os veículos estão os jornais Opinião, Movimento, Brasil Socialista, que era editado na Bélgica, Cartas Chilenas e o Voz Operária. Este último produzido na Itália e na União Soviética pelo Partido Comunista Brasileiro. A maioria das publicações alternativas era de esquerda, normalmente com uma linha editorial mais opinativa. “Esses jornais faziam uma leitura dos grandes veículos brasileiros e das principais revistas que circulavam pelo país”, esclareceu Carvalho.

A coleção de DVDs reúne depoimentos de jornalistas de destaque como Juca Kfouri, preso em 1971 quando era chefe de reportagem da Placar; o dramaturgo e roteirista Aguinaldo Silva; o escritor Fernando Moraes, que trabalhou nas redações de Veja e Folha de S. Paulo; Ziraldo Pinto, um dos fundadores do Pasquim; Reynaldo Jardim, que faleceu logo após gravar seu depoimento e Raimundo Pereira, um dos fundadores do Opinião. Posteriormente, Pereira trabalhou no jornal Movimento e hoje edita a revista mensal Retrato do Brasil.

Para Carvalho, o projeto é uma oportunidade para estudantes de jornalismo aprenderem sobre esse período da história da imprensa no país. “Quando conhecemos a trajetória desses homens e mulheres que lutaram pela liberdade do Brasil, ficamos blindados contra qualquer ameaça futura a essa liberdade. Por isso, é fundamental que as novas gerações conheçam esse tipo de trabalho”, acredita.

Na entrevista ao Nós da Comunicação, Carvalho comentou a Lei de Acesso à Informação, que obriga órgãos públicos a prestarem informações à sociedade. “As pessoas precisam ter acesso às informações. Porque no momento que vira secreto, vira também suspeito. Se tem alguma coisa errada é preciso falar para a sociedade. Concordo que não precisa ser no ano seguinte, porque algumas questões são de segurança nacional, mas é preciso divulgar algum dia. Não existe meia democracia: ou existe ou não existe. Qualquer meio termo é palhaçada”, criticou o jornalista.


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Karla quer Semana do Hip-Hop em Aracaju

Karla Trindade fala sobre o projeto de sua autoria (Foto: Divulgação assessoria)
A 'Semana Municipal do Hip-Hop' foi aprovada nesta quinta-feira, 30/6, na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) através de proposta de lei da vereadora Karla Trindade (PCdoB). O projeto propõe a realização anual do evento durante a segunda semana do mês de maio, passando a integrar o calendário oficial do município. De acordo com a proposta, o dia 8 de maio passa a ser o ‘Dia Municipal do Hip-Hop’ na capital sergipana.
“A aprovação desse projeto potencializa o apoio do poder público a esse importante movimento cultural dos jovens de nossa periferia que, através da dança, da música e das artes plásticas, denunciam todas as formas de exclusão e buscam construir uma sociedade mais justa”, afirmou a vereadora Karla.
Durante a 'Semana Municipal do Hip-Hop' poderão ser realizadas manifestações artísticas, como o break, o rap e o grafite, além de oficinas, debates, palestras, entre outras atividades. O objetivo é propagar a cultura hip-hop que nasceu nos Estados Unidos na década de 60 e chegou ao Brasil por volta da década de 80. O movimento reivindica espaço e voz nas periferias mundo afora, o que se traduz nas letras questionadoras, nos ritmos de batidas fortes e nas imagens grafitadas nos muros das cidades.
De acordo com Karla, é fundamental o reconhecimento do hip-hop que tem servido como importante ferramenta de integração social e de ressocialização dos jovens das periferias. “É nosso dever reconhecer e prestigiar esse movimento que é um dos principais canais de manifestação da juventude urbana que busca superar condições de marginalização por meio de diferentes formas de expressão”, ressaltou a vereadora.
Fonte: Assessoria Parlamentar